domingo, 20 de maio de 2018

CASAMENTO REAL DE HARRY E MEGHAN MARKLE


A noiva não se atrasou. A cerimônia começou no horário marcado. O respeito pelo outro pode e deve ser virtude dos nobres e dos plebeus. As canções estavam apropriadas para uma celebração religiosa. Houve decoro e bom-senso, inclusive e sobretudo, dos convidados. O vestido da noiva, bem como toda a Liturgia, foi marcado pela simplicidade. Aliás, no conceito contemporâneo de sofisticação, "menos é mais" e o "chic é ser simples". Não houve acúmulo de fotógrafos nem de cerimoniais e eles, tampouco, se acotovelaram no presbitério. Noiva e noivo estavam imersos na beleza e na sacralidade do momento. Não se dispersaram com fotos nem deram importância demasiada aos "penduricalhos". Detiveram-se no essencial. Rezaram. Com seus corpos e com o silêncio reverente disseram crer no que estavam realizando. Os convidados foram respeitosos e participaram ativa e elegantemente do rito. Casamentos reais, verdadeiros e autênticos, deveriam primar por protocolos assim. Quem dera nosso Sacramento católico contemplasse-os, a começar dos ministros que o celebram, a saber, noivo e noiva.





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