Se você acha que 1 ano ou 1 ano e meio é pouco para planejar todos os custos e tomar decisões nas escolhas de profissionais e serviços, veja como a Semyra e o Jivago se saíram muito bem com esse grande desafio.
O noivo Jivago foi morar nos Estados Unidos a trabalho em outubro de 2010. A Mara, noiva, ficou no Brasil, esperando por ele, com previsão de casarem em abril de 2011. Mas, por conta de problemas burocráticos e de uma saudade sem tamanho, resolveram adiantar o casamento para janeiro, para ficarem logo juntos de uma vez. Por isso, tanta correria para organizar o casamento em um mês.
Casamento 2.0 – Como foi organizar seu casamento em apenas 1 mês? Por favor, conte-nos como o fez em relação a contratação e escolha de cada profissional e detalhe.
Noiva Semyra – Bem, foi uma loucura! Não recomendo a ninguém essa aventura, mas que bom que deu tudo certo e saiu tudo como sonhávamos. Bem, eu tive sorte e boas indicações na escolha dos profissionais que trabalharam na minha festa de casamento.
Como a festa era simples, só o civil para 80 convidados, fiquei tranquila desde o início. Amigos que casaram em 2010, e tiveram o tradicional espaço de um ano para pesquisar e escolher tudo, me ajudaram bastante com boas dicas. Já tinha na minha cabeça o tipo de recepção que eu queria. Algo íntimo, aconchegante, de bom gosto e perto do mar. Já sabia o tipo de decoração, o tipo de vestido, o tipo de buffet e etc. Isso me ajudou e me atrapalho um pouco. Ajudou, pois foi fácil decidir tudo, mas prejudicou porque eu idealizei tanto que não conseguia ver outra coisa senão o que eu já tinha imaginado.
O problema da Casa de Chá era ela ser aconchegante demais. Só caberiam no máximo 80 pessoas. Como fechar uma lista com 80 convidados? Difícil! E outro problema era data, já existiam vários eventos agendados no final de semana de 15 e 16, quando o noivo chegava dos EUA, e só tínhamos como opção os dias da semana. Sendo assim, optamos pela segunda-feira, 17, já que precisávamos ir ainda ao Rio de Janeiro para tirar meu visto, tudo na única semana que ele passaria aqui.
No entanto, recomendaram que eu chamasse 100 pessoas, pois toda festa sempre tem faltas e ainda mais a minha sendo uma segunda-feira, com o detalhe, í s 17h, pois outra coisa que eu já sabia desde o início é que eu queria casar ainda com a luz do dia. Muito chato fazer uma festa já contando com as faltas, mas lá fui eu. Maluca, chamei 120 pessoas, contando que iriam umas 90, pois sabia que para muitos seria difícil sair do trabalho no meio da tarde. Pensei que indo 90 daria para apertar um pouco na Casa de Chá, pagaria pelas pessoas a mais e estava tudo certo.
Mandei rodar os convites na “Caixas & Ciaâ€, que fica no Centro, fui lá por recomendação de um dos amigos, nem pesquisei nada, confiei na pesquisa dele. Chegando lá não encontrei nenhum convite que me agradasse, pois não queria um convite grandão tradicional, nem um muito minúsculo. Gostei de um modelo e a moça me falou que aqui era uma capa de cd, mas era perfeito para mim. Bolei com a moça da loja, e com minha mãe e minha irmã (que me acompanharam em cada passo dos preparativos), umas adaptações e ficou lindo. O detalhe é que essas dessas adaptações eram limitadas, pois certas coisas não poderiam ser entregues em uma semana, que era como eu precisava. Fomos adaptando, adaptando e deu certo. Em uma semana eu receberia todos, incluindo exibíveis, cartões presentes, laço, e todos plastificados. E assim aconteceu.
Nesse meio tempo também fechei meu vestido. Sabia já que queria um curto e que desse para usar no final da tarde. Fui í Marriage Aluguel de Roupas Finas, na Santos Dummont, ver um que uma amiga havia indicado, na cor marfim. Chegando lá perguntei se eles não teriam um branco naquele modelo, disseram que não, mas na hora ligaram para o Marriagem Maison, loja deles só para noivas, e pediram para separar os vestidos de noiva curtos para que eu pudesse ver.
Saí de lá e fui direto na Maison, que fica bem perto. Cheguei e lá estavam eles separadinhos. Só tinha uns três modelos curtos. Na verdade, eram daqueles longos que você pode tirar a saia de baixo e deixar curto. O primeiro que bati o olho adorei, vesti e ficou perfeito. Nem vesti os outros, de cara, amei e decidi. Minha mãe e minha irmã também disseram que nem precisava provar outro, era aquele e pronto.
Bolo
E assim as coisas foram se desenrolando. Uma amiga me indicou a Rosinha, da Fest Bolos, para o bolo. Justamente por ter pesquisado antes e ter achado também o melhor custo-benefício. Queria um bolo todo branco de dois andares e foi só escolher entre os modelos deles. Pensava em comprar um bolo para 50 pessoas, já que a festa teoricamente era para 80 pessoas e o cardápio da casa de chá oferece muitos doces e sobremesas. Mas, pensei nas fotos, e resolvi fechar um para 80 mesmo, pois o de 50 ficaria pequeno. E no final, como paguei í vista, me deram um ótimo desconto e o bolo para 80 saiu o mesmo preço de um bolo para 50 í prazo. Fechei os bem-casados com eles também, embalagem e etc. Se fosse final de semana eles não teriam disponibilidade para fazer meu bolo, mas como era segunda… O fato de ter sido uma segunda-feira facilitou muito as coisas. Ah, a Fest Bolos oferece o casal de noivinhos. Eu queria fazer personalizado e gostei do trabalho de alguns noivinhos lá í mostra. Peguei o contato da pessoa que fez com eles e encomendei meus noivinhos personalizados, que também ficaram lindos.
Decoração
Chocolates
No início, havia pensado apenas na mesa do bolo e na mesa de doces e bem casados com os próprios doces do buffet do Marina. Mas como estava me empolgando com a festa, resolvi colocar também uma mesa de chocolates. Fechei com a Maria Bombom, por recomendação do Ricardo, decorador, e nisso ele arrasou.
Amei os chocolates, o serviço e os preços da Maria Bombom. Tinha feito uma degustação na Carol Chocolates, que nem é preciso falar da qualidade, mas uma mesa do tamanho da que fiz, com 500 chocolates, sairia o dobro do que paguei na Maria Bombom, e só montam a mesa a partir de 700. Como, na minha opinião, a qualidade do chocolates não iria cair, claro que fechei com o melhor preço.
Fotografia
Fechei as fotos com a Project Vision por recomendação de uma amiga que fez um book de grávida com eles. Vi o site com as fotos de casamento, muito boas, e como eles tinham o melhor preço, fechei com eles as fotos da cerimônia, recepção e book de praia. E gostei do resultado, conseguiram clicar bem momentos muito lindos. Além disso, contratei dois fotógrafos, no dia levaram um a mais por conta deles. Fizeram o making off, sem cobrar nada adicional, por iniciativa deles também. Gostei muito do resultado final. A única coisa que poderia ter sido melhor era terem clicado mais detalhes da decoração. Tirando isso, achei ótimo.
Amei os chocolates, o serviço e os preços da Maria Bombom. Tinha feito uma degustação na Carol Chocolates, que nem é preciso falar da qualidade, mas uma mesa do tamanho da que fiz, com 500 chocolates, sairia o dobro do que paguei na Maria Bombom, e só montam a mesa a partir de 700. Como, na minha opinião, a qualidade do chocolates não iria cair, claro que fechei com o melhor preço.
Fechei as fotos com a Project Vision por recomendação de uma amiga que fez um book de grávida com eles. Vi o site com as fotos de casamento, muito boas, e como eles tinham o melhor preço, fechei com eles as fotos da cerimônia, recepção e book de praia. E gostei do resultado, conseguiram clicar bem momentos muito lindos. Além disso, contratei dois fotógrafos, no dia levaram um a mais por conta deles. Fizeram o making off, sem cobrar nada adicional, por iniciativa deles também. Gostei muito do resultado final. A única coisa que poderia ter sido melhor era terem clicado mais detalhes da decoração. Tirando isso, achei ótimo.
O book de praia é um caso í parte, não ficou muito bom, mas não culpo a empresa. Como não tínhamos tempo, fizemos o book no dia seguinte ao casamento, de manhã, com o tempo contado para embarcar, í tarde, para lua de mel. Estávamos cansados, com sono, pressa e eu não preparei cabelo nem maquiagem. Então, se não saiu o melhor resultado foi por nossa culpa.
Cerimonial
No final, ainda fechei um cerimonial para o dia do casamento. A “M & R Cerimonialâ€, das irmãs Maria Helena e Ritinha, que me fizeram um ótimo preço e foram super atenciosas. Nem seria necessário cerimonialista, se eu, ou alguém da minha família, tivesse um pouco mais de experiência com casamentos. Foi bom ter o serviço, pois elas organizaram o brinde, a hora de jogar o buquê, mas na cerimônia fizeram um cortejo muito tradicional, o que atrasou minha entrada. Queria ter entrado í s 17h30 em ponto, estava pronta, mas não me deixavam entrar, pois estavam entrando minha mãe, meu sogro e todo mundo. Não queria tanta formalidade, mas no final o pessoal gostou, eu nem vi, não conta. Só queria não ter atrasado minha entrada, mas não foi nada que tenha atrapalhado o andamento das coisas. Se eu não queria formalidades, que não tivesse contratado um cerimonial.
Depois vieram os detalhes, como os espumantes, licores, roupa do noivo (que até três dias antes ia ser só um paletó, mas mudamos para um meio-fraque), da daminha, do daminho, telão. Vários detalhes incontáveis.
O DRAMA
Como nem tudo são flores, comecei a ficar preocupada com o espaço da Casa de Chá. Pois todo mundo que eu convidava confirmava presença, e com entusiasmo. Todos pedindo folga do trabalho para ir ao meu casamento. Estava super feliz com o carinho de todos, mas desesperada de não caber todo mundo no local.
Em meio a tantas confirmações, na quinta-feira antes do casamento (dia da prova do cardárpio) conversei com o pessoal do Marina, pedindo pelo amor de deus para prepararem uma festa para receber 100 pessoas com certeza. Disseram que não era possível fazer isso na Casa de Chá, e eu sabia que não era mesmo. Não caberiam 100 pessoas naquele local, quem conhece o lugar deve imaginar. Então, me sugeriram o Salão Iracema, que por ser uma segunda-feira, também estava livre.
Fiquei arrasada, pois sabia que lá a minha recepção íntima ganharia cara de festa, pois o salão por si só dá pompa a qualquer evento. Chorei lá no dia, pois ia mudar tudo que tinha idealizado. Fui para casa, tentei imaginar minha recepção lá e, como não tinha jeito, mudei tudo para lá. Paguei um pouco a mais por cada pessoa, o que também foi chato, mas o que me doía mesmo é que meu casamento não ia ser mais uma recepção íntima. Mas, a essa altura, com o tanto de gente que eu havia convidado, não tinha mais como ser mesmo algo íntimo.
Mesmo com esses 120 convidados, muita gente querida ficou de fora. Da família, chamamos só os tios e primos mais próximos e dos amigos só os muito muito próximos mesmo. Por isso que ninguém perderia nosso casamento. Os convidados eram todos muito íntimos. Tem muita gente mais que eu queria ter convidado, mas que não pude pois não estava nos planos uma grande festa. Isso foi um erro, se eu tivesse desde o início optado por fazer no Iracema teria convidado mais gente querida. Mas, como só mudei dias antes, como convidar de última hora? Ficaria chato.
Graças a Deus mudei de salão, pois foram 110 pessoas das 120. Para mudar de salão, gastei a mais, além do valor por pessoa, um serviço de som e boate e a taxa de iluminação, que é um absurdo. Na Casa de Chá teria som ambiente, no Salão Iracema, você precisa levar seu som e pagar para usá-lo. Enfim, pelo menos não foi algo que saísse do tanto do gasto possível, sem prejudicar muito as finanças do casal.
Estou colocando a maioria das coisas no singular, pois a festa eu organizei sozinha, com ajuda de minha mãe e minha irmã, mas sem o noivo, que só chegou ao Brasil 48 horas antes do casamento.
O BEIJO DOS NOIVOS
Apesar dos imprevistos, no final, posso dizer que foi o casamento dos nossos sonhos. Mais do que sonhamos na verdade. E o melhor, tudo dentro da margem de gastos que calculamos. Tudo pago í vista – pois não queríamos ter dívidas – com um dinheiro extra que tínhamos guardado, pensando num casamento mais para frente.
Foi um dia lindo, mágico, cheio de amor e alegria. Um grande sonho realizado, mas meu do que dele, mas que ele quis realizar e acabou adorando. Tive tudo que eu sonhava. O noivo dos meus sonhos, pessoas queridas, mar, girassóis, um local bonito, dancei Stand by me, telão com nossa história, joguei o buquê, teve brinde… Nossa, para um casamento civil, tive tudo e mais um pouco.
Não tenho palavras para descrever. Não sou muito religiosa, mas tenho minha fé, e tenho certeza que foram Deus, Maria e a força do nosso amor que fizeram com que tudo saísse tão lindo, tão perfeito. Tínhamos que casar para ficarmos juntos novamente e saiu melhor do que a encomenda. Agora, estamos aqui curtindo um inverno geladinho nos Estado Unidos, felizes e cheios de boas lembranças desse dia.
Mara Semyra.
Ufa! Depois de nos contar todos os detalhes e compartilhar toda a angústia e correria dos preparativos do seu grande dia, não sabemos como agradecer í noivinha Mara. Muito obrigada por isso e desejamos muitas felicidades ao casal, sempre. Parabéns pela eficiência na resolução de todos os detalhes. Pelas fotos, deu pra ver que estava tudo lindo e como o casal estava feliz e realizado. E é isso que conta!
Beijos!
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